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06 junho 2010

Chapa apoiada pela UJS indica coordenadoras no DCE/UFAL

Nos dias 25 e 26 de maio ocorreram as eleições do Diretório Central dos Estudantes Quilombo dos Palmares, da Universidade Federal de Alagoas. A chapa 1, movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" apoiada pela UJS, indicou as duas únicas mulheres dos cinco coordenadores gerais que encabeçam a diretoria do DCE, que é composta pelo critério da proporcionalidade.

Cláudia Petuba

Cláudia Petuba, uma das coordenadoras da nova diretoria do DCE da UFAL

Cláudia Petuba, estudante de Administração à distância e também diretora da UNE, e Silvia Oliveira, estudante de arquitetura do Campus Arapiraca, coordenadoras da nova diretoria do DCE da UFAL, indicadas pela chapa apoiada pela UJS, apresentam aqui as suas visões do processo eleitoral e da gestão que se inicia.

Após um longo período sem gestão, o DCE da UFAL tem sua diretoria renovada. Como vocês avaliam esse processo eleitoral?

Cláudia – Na minha opinião foi um processo muito positivo para o movimento estudantil na UFAL. As três chapas inscritas apresentaram suas ideias e opiniões e os estudantes puderam optar de forma democrática. Será a primeira gestão composta pelo critério da proporcionalidade, então todas as forças envolvidas precisam cooperar para que a gestão funcione e é assim que o nosso movimento pretende trabalhar. A UNE cumpriu papel destacado em todo o processo, visto que estava participando da comissão eleitoral e foi tema de debate em todos os espaços, nas salas de aula e nos debates entre as chapas. Podemos dizer que a UNE venceu as eleições do DCE na UFAL, visto que duas das três chapas eram apoiadas por forças que compõem hoje a UNE e as duas juntas angariaram 83% do total dos votos.

Silvia – Bem, já no Campus Arapiraca e Sertão o processo se deu de forma diferenciada. A nossa chapa foi a única que incluiu representantes de todos os Campi e Pólos da UFAL em Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo, Viçosa e Delmiro Gouveia, o que nos permitiu debater com mais gente e conhecer melhor o processo de interiorização da Universidade durante o processo. A nova configuração do DCE trouxe, além da Diretoria Executiva, as diretorias ampliadas, das quais participamos majoritariamente no Campus Arapiraca e com a indicação de todos os diretores do Campus Sertão. Mas não pretendemos fazer apenas discussões setorizadas, a Universidade é uma só, assim como o DCE.

Quais foram os principais temas de debates na campanha da chapa "Unidade"?

Cláudia: Procuramos apresentar aos estudantes o novo momento que a Universidade brasileira está passando a chamar a atenção para o papel de catalizador que o Movimento Estudantil deve assumir em relação a essas mudanças. No Brasil todo temos visto o crescimento da rede federal de ensino superior e é nosso dever lutar para que mais melhorias cheguem na nossa Universidade. O REUNI, por exemplo, trouxe alguns desses avanços, mas a sua implementação precisa ser acompanhada de perto pelo movimento estudantil, para garantir que o plano não fique apenas no papel. Em nossa campanha também enfatizamos a necessidade de ampliar a forma de atuação do DCE. Todas as nossas propostas giraram em torno do eixo Ciência-Cultura-Esporte-Política, sem priorizar uma delas, pois entendemos que essas áreas se complementam.

Silvia: Fizemos um debate bastante intenso acerca da expansão da Universidade. Vivemos essa realidade no nosso dia-a-dia e, portanto essa é a principal preocupação dos estudantes dos novos Campi. Expansão com qualidade é a nossa bandeira, acreditamos que o Movimento Estudantil não pode ser irresponsável a ponto de ser contra essa expansão, pois nos últimos anos pudemos sentir o impacto da presença da Universidade Federal em nossos municípios e em nossas vidas. Entendemos que toda grande mudança ocorre de maneira gradual e o nosso papel é acompanhar tudo de perto para garantir que tudo esteja estruturado o mais breve possível. A assistência estudantil é fundamental para uma Universidade que cresce e ainda há algumas políticas que precisam ser implementadas na UFAL para garantir a permanência na Universidade.

Passado o período eleitoral, quais as perspectivas para o DCE nessa gestão?


Silvia: Será alvo principal do nosso trabalho a integração entre os novos campi de Arapiraca e Sertão e o Campus A. C. Simões. Não partiremos do princípio da segregação, mas sim da união, que fortalece o movimento. Foi uma grande vitória termos um representante do Campus Arapiraca na Coordenação Geral, mas é preciso mais espaço para que os estudantes do interior tenham voz no DCE.

Cláudia: Essa será a primeira gestão proporcional do nosso DCE. Além de duas das cinco coordenações gerais, conseguimos ocupar espaços em importantes diretorias, como Secretaria Geral, Secretaria Jurídica, Comunicação, Assistência Estudantil, Meio Ambiente, Eventos, Assuntos Acadêmicos e Combate às Opressões. Indicamos 10 das 35 diretorias que compõem a Direção Executiva e conquistamos a maioria da direção do Campus Arapiraca e toda a diretoria do Campus Sertão. Esperamos que as forças que compõem hoje o DCE saibam lidar com as diferenças da maneira mais democrática possível e estamos dispostos a dialogar com todos. O Movimento Estudantil só tem a ganhar se souber aproveitar o Novo Momento que o Brasil e a Universidade estão passando e trabalhar em conjunto com o movimento em todo o Brasil pela conquista das nossas principais bandeiras, como os 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.

De Maceió
Hugo Cavalcante – Secretário Geral do DCE/UFAL 



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04 junho 2010

Artesanato

 A palavra arte possui diversos conceitos,tratando-se da transformação da matéria bruta pelo homem,pode assumir uma forma de produção quando desenvolvida pela procura do útil,ou sob forma de expressão desenvolvida pela procura do belo.Vale ressaltar que quando a palavra arte é citada nesse texto,pode ser entendidada como nos fala Aristóteles;arte mecânica,técnica,arte de fazer ou simples ofício.
 Deve-se fazer uma distinção entre molde,que é forma;e padrão que significa regularidade.Através do molde se produz objetos iguais ou cópias,sem originalidade.
 O estilo do artesão empresta originalidade a seus objetos,já o padrão é a marca de um determinado grupo.
 A escolha do lugar de trabalho artesanal do ofício ou especialidade é ditado pelo material adequado a transformação e abundância no lugar.Falando necessariamente de rercursos naturais.
 O artesanato foi o primeiro objeto feito pelo homem.Isso exatamenteno período neolítico(6.000 a.C.).No Brasil ,pesquisas permitem indentificar uma indústria lítica e fabricação de cerâmica por etnias de tradição nordestina que viveram no sudeste do Piauí no mesmo período.
 A partir do século XI,o artesanato concentrou-se em espaços conhecidos como oficinas,onde os aprendizes viviam com o mestre-artesão,detentor de todo o conhecimento técnico.
 Com a Revolução Industrial,muitos teóricos do século XIX,à exemplo de Karl Marx observaram e criticaram a desvalorização do artesanato pela macanização,desvalorização essa que até hoje século XXI massacra a bela e lutadora classe de artesãos.
 Aí vindo para o contexto de Arapiraca Alagoas nos deparamos com uma riqueza sem tamanho do artesanato local,exposto na Praça Margarida Gonçalves ou como preferirem Praça do Artesanato,praça esta que ainda não conseguiu atingir seu objetivo,a valorização da cultura local,assim fazendo com que a população conheça e prestigie esses artesãos que lá expõem seus trabalhos.Isso é notado quando perguntamos aos amigos ou quaisquer pessoas do cotidiano se conhecem a citada praça,e nos surpreendemos quando 1 a cada 10 pessoas falam que conhecem a praça do artesanato.Aí eu deixo a pergunta:a quem interessa a ignorância cultural de um povo?Reflitam!


Fontes:http://www.eba.ufmg.br;wikipedia